
De 27 a 30 de maio de 2025, vivemos no Consa dias repletos de descobertas, criatividade e novas maneiras de enxergar e ensinar Matemática. Com um tema central que valorizou as diversas expressões do conhecimento matemático, conseguimos promover uma relação mais leve, lúdica e, acima de tudo, significativa com os saberes matemáticos.
O mês de maio foi escolhido para realizar a Semana da Matemática como uma singela homenagem ao professor de matemática Júlio César de Mello e Souza, muito conhecido como o escritor Malba Tahan, que nasceu em 6 de maio de 1895.
O foco especial nesta 2ª edição foi a decolonização dos saberes matemáticos e a construção de uma educação antirracista, reconhecendo, valorizando e celebrando as vivências, culturas e contribuições de diferentes povos para o conhecimento matemático que temos hoje.
Os estudantes exploraram jogos tradicionais de diferentes culturas, como Achi, Yoté e Tsoro Yematatu, do continente africano, Tapatan - Filipinas e Lau Kati Kata da Índia.
Além da diversão, participaram do Desafio do Pote, colocando em prática seus conhecimentos de Geometria Espacial para fazer estimativas.
Também conheceram a simbologia Adinkra, que usa princípios de simetria na criação de seus ideogramas.
Abaixo alguns destaques incríveis:
6º ano | Profª Débora
Os estudantes criaram Curtas ou Shorts sobre sistemas de numeração africanos em sessões de cinema superdivertidas! Um verdadeiro espetáculo de criatividade e aprendizado!
7º ano | Prof. Vinícius
Inspirados pelo artista Rubem Valentim, os estudantes pesquisaram e reinterpretaram suas obras, unindo arte e matemática em uma experiência vibrante e colorida! E ainda reproduziram o jogo tradicional queniano Shisima, com personalizações cheias de criatividade!
8º ano | Prof. Silas
Explorando a cultura egípcia e suas contribuições à matemática, os estudantes criaram jogos da memória com hieróglifos associados à notação científica. Um mergulho no passado com um olhar voltado para o futuro!
9º ano | Prof. Diego
Os estudantes investigaram diferentes maneiras de comunicar problemas matemáticos e as origens da Álgebra, tudo sob a perspectiva da decolonização. Um verdadeiro resgate das raízes não europeias da matemática!
Que a Matemática continue sendo uma ponte, uma linguagem e uma forma de liberdade!